terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Algumas coisas que aprendi



Aprendi a ser inteira. A ser também parte. Aprendi a ser mais do que eu pensava que era e também a ser o que muitos dizem que eu sou. Aprendi a esperar o que o outro tem a dizer, mas julgar se devo acreditar.
Aprendi que eu não devo escolher entre amores e amigos, e se eu tiver que fazer isso algo está errado.
Aprendi que ser bom demais é bom para os outros, nem sempre para mim, mas que ser mau também não adianta.
Aprendi que muitas pessoas importantes vão entrar na minha vida e as coisas que elas me ensinarem vão ficar para sempre, mas nem sempre elas vão ficar também.
Aprendi a esperar o dia seguinte antes de amaldiçoar a terceira geração de alguém que não deu notícias quando devia.
Aprendi que pessoas especiais aparecem de forma especial, sorriem com um jeito especial, agem de modo especial e deixam marcas especiais.
Só não aprendi a jogar...


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


Aprendi com o tempo a não apostar todas as fichas no inicio do jogo...

...Mas continuo apostando alto...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Espaço

Tudo o que tenho é espaço
...E ele me falta...











segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Jogos


Eu nunca soube jogar.
Se eu gosto de você porque tenho que esperar 2 dias pra te ligar?
Se eu gosto de você porque preciso desaparecer?
Se eu gosto de você porque preciso fingir que não gosto?
Eu acho isso simplesmente estranho, e nunca soube fazer.
E por isso sempre sofri.
Hoje passei a não gostar. Parei de ligar, de aparecer, de não fingir.
Simples, desisti.

E use azeite pra cozinhar...Pra me cozinhar também.

Você acha tão inteligente não amar, eu acho um desperdício.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Chorei...

Na noite triste chorei
Chorei por não saber
Por não querer saber
ou por saber demais...
Chorei de saudade
Chorei por ter o abraço roubado
Pelo beijo não dado
e pela não despedida.
Chorei também de alegria
Da busca de um sonho
e da esperança do reencontro.
Chorei por saber que o passado ninguem rouba
E no futuro estão aqueles que menos esperamos.
Chorei pelos ombros largos
onde repousei a cabeça
E pelas horas em que dizer nada, dizia tudo.
Chorei pelo não que não teve tempo de ser sim
E pelo medo de ser feliz por um breve momento.
Chorei por ser tarde, ou cedo demais.
Talvez por simplesmente não ser...

em 15/02/2006

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Mais um pulo...


Eu e a minha incurável mania de me atirar de cabeça em poças d’água.
Não tem jeito, ela está ali, no meio da rua, praticamente uma gota solitária e esse meu astigmatismo me faz ver um lago lindo, límpido e profundo. E eu que nem boa mergulhadora sou, em nenhuma das vezes mergulhei sequer de barriga. Sabe aqueles mergulhos estupendos de barriga que algumas pessoas dão quando criança, que ficam ardendo uma semana e que hoje fazem essas pessoas entrarem na água polidamente, pé ante pé? Então...esses ensinam. E por isso eu nunca aprendi. Quem sempre mergulhou de cabeça nunca teve essa sensação e insiste em ser radical... O problema está quando além de radical somos enganados por nossa visão. Por alguns instantes - aqueles exatos entre o pulo e a queda - isso parece ser o mais sensato a se fazer, você está ali, o ‘lago’ está ali, o dia está quente, o que mais é preciso pra sair correndo e dar aquele salto em direção à água?
Talvez mais informação, uma segunda opinião, muitas vezes uma terceira, quarta, quinta...Menos afobação, menos necessidade de ser feliz tão imediatamente.
A última que eu me aprontei não foi com uma poça. Me deparei com uma areia movediça, cercada com arame farpado, minas, bombas caseiras, armadilhas, placas de ‘não se aproxime, propriedade privada’ e sabe o que eu fiz?
Novidade, pulei. Mas dessa vez de pé, como na foto. Com cara de assustada e de braços levantados, pra ficar mais fácil de alguém me salvar.
To me afogando ainda, mas dessa vez nem tá doendo mais...



quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CONSOLO NA PRAIA


Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.

O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.

Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.

Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?

A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.


Carlos Drummond de Andrade.


Sempre que me encontro com ele, conheço um pouco de mim. Porque o coração continua, sempre vai continuar...



sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Reticência


Reticência [do latim 'silêncio obstinado'] S.f. 1. Omissão intencional de uma coisa que se devia ou poderia dizer.

Como eu, como exclamação ambulante que sou, posso entender um silêncio tão obstinado?

Doeu achar que estava partindo, mas quando a gente deixa as ilusões de lado e passa a saber como lidar com a realidade, a omissão intencional pode te fazer muito bem.

Confesso que ainda não sei, mas a reticência é em si só um não dizer, e não se deixa aprisionar. E 'quanto mais fores o que tu és, mais será o que eu queria'.

Ela voltou. Na verdade nunca partiu. Como também nunca esteve aqui de fato.

Sempre indo e vindo, reticente...

E no fundo, o que espero realmente é achar a minha interrogação.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Não te conheço


Não te conheço...
Te amo
Mas não te conheço.
Toco o seu corpo
Mas não te conheço.
Lembro o teu gosto
Mas não te conheço.
Sinto teu calor
E, ainda assim, não te conheço.
Me vem o teu cheiro na lembrança
Como então não te conheço??
Por que você não me deixa te conhecer?
Por que não conseguimos conversar civilizadamente?
Por que conosco nada funciona,
E ainda assim a gente se entende?
Pena
Passou o momento.
Sinto.
Te amo.
Mas não te conheço
Novamente.




domingo, 14 de setembro de 2008

O que tem que ser nosso


"O que tem que ser nosso, mesmo que vá embora um dia volta!!!"

Isso tem me incomodado por esses dias. Volta mesmo?
Aquele cachorrinho que você tinha aos 8 anos e fugiu sem querer, será que ele não voltou porque não tinha que ser seu? Mesmo?
Será que ele não quis a todo custo voltar, mas se perdeu por ruas que não conhecia deu a sorte de encontrar um outro dono que talvez não o amasse como você, mas cuidava dele com carinho e por ali ficou, se esquecendo aos poucos de você e aprendendo a ser feliz com aquela pessoa que o tratava tão bem?
E só porque ele não voltou é porque ele não tinha que ser seu????
Meio comodista isso, até pra mim, que prezo pelo menor esforço em tudo na vida.
E se ele não voltou por medo de não te achar mais ali, ou porque não sabia que era seu, ou porque também está lá esperando você voltar?
Se foi embora e você ainda quer, corre atrás, e se não achar não fique a vida toda esperando, porque essa vai embora, e essa com CERTEZA não volta, apesar de ser todinha sua.

sábado, 30 de agosto de 2008

Talvez...


Como você consegue
estar tão aqui
estando tão lá?

Por que eu ainda choro
Se você já disse adeus?

Talvez porque
eu ainda não tive coragem
de dizer adeus a você

Talvez porque ainda me prenda
à lembrança do que poderiamos
ter sido e jamais vamos ser

Talvez porque eu seja tão egoista
a ponto de nao perceber
que para o amor
são necessários
Dois

E talvez você seja tão cego
a ponto de não ver
que para você
basta eu.


04 de Setembro de 2000

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Passado

De repente me pergunto se vale a pena, se esperar por você vale a pena. De repente não, me pergunto isso a todo momento, sempre que penso em você.
Me pergunto também se é amor, se o que eu sinto por você é amor, e pra ser sincera tenho lá minhas dúvidas. Mas porque então espero você?
Nem todos te acham bonito, mas me parece que seu olhar tem a beleza que sempre procurei. Não manda flores, não telefona pra perguntar como foi meu dia, não sabe que dia é meu aniversário ou o meu sobrenome. Não se interessa pelas coisas que eu digo e muito menos em me dizer alguma coisa. Mas me abraça e me diz tudo o que eu quero saber, que naquele momento é meu, e eu sou sua. Mas por favor, não venha me dizer que não me quer, que precisamos nos encontrar em outros braços e depois na sua contigente falta de palavras e excesso de gestos e olhares me pedir para ficar.
Será que não é capaz de finalizar o que começou? Será que toda a sua capacidade está em me confundir? Porque é isso que me parece.
Você não consegue me roubar sequer um beijo e eu já me sinto roubada por não ter isso. Saiba que para nem tudo na vida é necessária uma permissão explícita.
Entre em concenso com você mesmo e decida se você quer ou não quer. Pois enquanto a sua boca disser uma coisa e o seu corpo disser outra eu não vou desistir e isso pode te aborrecer.
Pois por mais difícil que seja eu ouvir o que eu não quero (e por mais que doa é isso que me parece que vai acontecer), é pior eu ficar tentando entender coisas que você insiste em não dizer, achar nos teus olhos um carinho que você não tem e muitas vezes achar que esse olhar me basta.
Sei que cartas são tolas, mas necessárias para quem não consegue dizer. Encarar um papel é bem mais fácil do que ter o seu olhar fixo e muitas vezes de reprovação.
Mas se eu não posso ter você deixe ao menos eu ter a mim.
Uma carta não mandada em 31 de maio de 2001.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Em 2005


Saudade de amor longe de casa é feito corte feito com faca de pão.
Dói, sangra - às vezes até faz esquecer a fome - mas ensina.
Ensina que amor não é coisa miúda e que não acaba na primeira discussão.
Ensina que a gente pode até acostumar com corpos separados mas nunca se acostuma com o coração tão distante. E que telefone até engana, mas ainda está longe de ser um substituto do cobertor de orelha.
Que amor é gostoso quando doce, quente e servido em copo grande.
Que estar junto não significa estar ao lado e que companhia não significa presença.
Que cola é ótima para selos mas de nada ela adianta para coração em pedaços.
Que o balde nunca foi de água fria, mas serviu para te acordar
Que meias de saquinho não tem nada demais se ninguém as acha bonitinhas.
E que não faz sentido ganhar o mundo, se o melhor lugar que existe cabe na circuferência de dois braços a seu redor.
Mas acima de tudo a saudade ensina que a vida é como um Straight Flush tendo um Dez, Valete, Dama e Ás na mão... O jogo só vai estar ganho quando o Rei chegar.




quarta-feira, 20 de agosto de 2008


Cansei de me justificar.


Posso só viver?





segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Já não tento


Muitas vezes não importa para onde estamos indo, e sim o que estamos deixando para trás.

Eu tentei, tentei mesmo e não consegui.

Não consigo me desfazer de você e seguir de mãos vazias. Mesmo sabendo que o peso é muito grande e não vou aguentar por muito tempo.

Deixei no meio do caminho e voltei para pegar, correndo, esperando que ainda estivesse ali. E estava. Mas já não estava como antes, e nem poderia. Sabia demais sobre mim e isso faz você pesar ainda mais. Mas ainda assim quis seguir comigo e parece não se importar com tudo o que sabe.

Na verdade nem eu.

Eu me importo com o tempo que estaremos juntos. Com os momentos que mesmo imprecisos, são precisosos, pois nesses momentos o mundo é nosso, e geralmente é amarelo.

Ali naquele momento eu tenho o que não me falta, mas me completa. Andamos de mãos dadas, nem que seja até a porta e tudo que tenho me basta... Não, não basta. Mas talvez mentindo assim eu me acostume com toda a verdade.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Cego..


Eu não acho que o pior cego é aquele que não quer ver. Se ele não quer ver e realmente não vê, isso está bem para ele, não existe problema...

O pior cego mesmo é o que não CONSEGUE ver...

Tenta, tenta, tenta e não vê nada.

Esse sim sofre...Sofre por não conseguir, se frusta por tentar e falhar.

Esse sim é o pior cego.


Palavra de quem gostaria de enxergar melhor...



terça-feira, 29 de julho de 2008

Indo


Às vezes conhecemos alguém que nos muda para sempre. E nem por isso ele fica em nossas vidas.

Dói vê-lo partir... Sem dramas, sem alardeio, bem como tudo em você. Ninguém ao menos sabia que ainda estava ali...

E você continua indo, passos largos e trôpegos, que acabam voltando e confundindo o ir com o ficar só mais um pouquinho...

Já tentei desistir, mas essa fala mansa, esse corpo moreno e esses ombros largos me confundem tanto, que toda fraca decisão que tomo se dissolve quando ouço um 'oi'

Ponto final, reticências

Eu queria mesmo uma interrogação vindo de você, para eu poder responder um sim com mil exclamações.

quarta-feira, 25 de junho de 2008


Sempre fui muito preguiçosa... Não me orgulho disso..Mas essa minha preguiça ja me rendeu alguns pensamentos, um em especial fez com que algumas pesoas concordassem comigo:

Homem é igual caranguejo, são até gostosos, mas simplesmente não valem a pena... pelo trabalho que dão.

Comecemos pelo caranguejo, pra pegar tem que se meter no mangue e enfiar a fuça na lama (tá, não é a gente que faz isso, mas pra pegar o infeliz já dá um trabalho danado, e alguém o faz), ai vc limpa, escova, reza 3 aves marias, dá 5 pulinhos e enfia o coitado vivo numa panela fervendo. Finalmente com ele na mesa vc pega um martelo - agora chegamos num ponto crítico: uma coisa que vc precisa espancar, tem chance de ser boa de comer??? enfim..Com uma arma em mãos você bate, bate, bate, e consegue uns míseros 3 gr de carne. Isso quando você não mata quem tá com voce antes lançando um projétil de puã no olho do coitado que foi altruista em te acompanhar num lugar onde chupar uma pata é normal...

E os homens? Bem, a gente tem que fingir que eles que mandam, ensinar eles a se vestirem, estar sempre bonita, depilada, magra, atualizada, sorrindo e cheirosa e saber no mínimo 97 posições sexuais diferentes... E vale a pena?

Foi ai que o mundo caiu..se não vale, porque a gente quer tanto?

Passamos a outro ponto, eles não são iguais, um vale mais a pena do que o outro, e acredite, o páreo foi duro e o caranguejo quase ganhou...

É... só que o caranguejo não beija...

domingo, 22 de junho de 2008

...


Hoje eu tentei salvar uma cão.Aparentemente bem cuidado, apareceu na minha porta, perdido, parecia procurar alguem...Abri o portão mas ele não quis entrar, olhava pra mim e olhava pra fora, provavelmente pensando, "não posso, aí não é o meu lugar".
Tentei atraí-lo com um pedaço de carne, e como a tentação era muita ele cedeu, comeu um pedaço e saiu correndo antes que eu pudesse fechá-lo ali dentro do quintal.
Mas no segundo pedaço, colocado mais distante do portão consegui tranca-lo. "Mas eu não posso ficar" me olhava com aqueles olhos de cão...Até que tentou pular o muro e quase se espatifou no chão. Realmente comigo não era o seu lugar...
Abri a porta e disse "Vai", e ele foi, feliz, de rabo abanando pro seu dono, que estava ali, do outro lado do muro, esperando a chuva passar.
Às vezes é assim também com outras coisas na vida. Achando que estamos fazendo uma coisa boa, acabamos aprisionando o que nunca vai ser nosso.
Eu e o meu instinto Felícia...Será que isso tem cura?

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Amar!

Amar
(Florbela Espanca)
Eu quero amar, Amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...
Mais Este e Aquele o outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder...Pra me encontrar...
Voltaram as noites insones, a companhia de Florbela Espanca, Fernando Pessoa e toda essa turma... E eu nem ligo das olheiras no dia seguinte, depois de uma noite tão bem-não-dormida...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Cherry Blossom Girl


Flor de Cerejeira.
Sua unica função é ser bonita. É a flor da felicidade, porque a felicidade só precisa ser bonita. Como diria Oscar Wilde "A beleza é uma forma de genialidade - maior até, pois não precisa de explicação" (tradução feita por mim, de forma marcellística).
Efêmera, ela nasce em março (no Japão) e simboliza o amor.
São tantas coincidências que não consigo deixar de me encantar a cada dia com essa simples menina rosa.
Em março, sinalizando o fim do inverno. Em março, um novo começo. Em março, nascer de novo. Em março, a volta do amor.
I am a Cherry Blossom Girl.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Filme Ruim


Filme ruim não existe.

Existem pessoas ruins. E ontem eu confesso que não devo ter sido uma boa menina.

Na verdade quero matar essas pessoas incriveis que fazem sinopses, só me decepciono com elas. Com as pessoas e com as sinopses.

Os melhores filmes que já assisti, foram aqueles que fiz questão de não saber o que ia acontecer. Sentava na frente da tela e deixava ele me surpreender nos 180 minutos de semi-escuridão.

Essas pessoinhas que se metem a descrever os filmes vez ou outra se metem a contar a única coisa que realmente importa ou se metem a contar o que não existe.

Filme não foi feito pra ser descrito. Pra ser discutidos, sentidos, esquecidos, vistos à exaustão ou não vistos...Mas não descritos.

Mas minha opinião continua valendo, cinema mesmo pra ver filme ruim, é bom.

Mesmo que seja pra chegar no fim do filme olhar na cara do outro e dar aquela gargalhada! A gente realmente veio ver isso?

Uhum, viemos, e o melhor é que não foi a última vez....

terça-feira, 1 de abril de 2008

Smile


"Eu sempre posso te fazer sorrir"
Geralmente eu sou assim com as pessoas a minha volta. Mas ultimamente eu aprendi a sempre ME fazer sorrir. Eu sou feliz, quando vou ao cinema sozinha, quando reencontro um amigo, quando percebo que eu, só eu e ninguém além de mim, sou responsavel pela minha felicidade.
A vida sempre dá opções, eu geralmente escolho a melhor, parece óbvio, mas algumas pessoas insistem em querer o pior.
Você quer ficar em casa em pleno feriado ou ir na casa do seu primo sem conhecer ninguém? Simbora pra casa do primo, rir horrores, aprender novos jogos e fazer novos amigos.
Vai dormir ou sair com dois casais de amigos? Bora pro bar, segurar vela e rir horrores.
Rir horrores, pra essa menina que aqui vos fala, nunca foi difícil. Pois a velha mania de ser feliz nunca foi embora.

Pra quem nunca gostou muito de escolhas, as que tenho feito ultimamente valem por um século. Impositiva, tá aí uma coisa que eu aprendi a ser. "É isso que eu quero, e é isso que eu vou ter"
Tá posso até não ter, mas pelo menos vou tentar até o fim. E quando acabar eu tento outra coisa...

terça-feira, 25 de março de 2008

Folha de Papel em Branco

Buááá eu sou uma folha de papel em branco

Assim começava o texto da 3ª série da minha irmã de catchup, Renata. A história era interessante, o papel chorava porque estava em branco, depois riscavam, rabiscavam, pintavam nele e no fim ele ainda chorava por ser uma folha de papel em branco.

Mas como assim??? Não riscaram ele, por quê o infeliz ainda chora? E ainda chora por ser em branco!

Relendo isso anos depois a gente rolava de rir...Que estupidez! E por anos foi uma gozação falar 'buááá eu sou uma folha de papel em branco'.

Mas prestando bem atenção, era uma coisa realmente interessante o que ela escrevia. A vida não é assim? A gente escreve, rabisca, pinta e no outro dia, volta a ser uma folha de papel em branco? Pra riscar e rabiscar de novo?

Eu acho que é assim.
Rê, nunca mais eu vou rir de você...Tá bom isso é mentira. Mas finalmente entendi o que você tentou dizer há 20 anos atrás...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Coração apertado, coração acelerado, coração na boca...
Sentimentos tão confusos e tão claros...
É a vontade de agarrar o mundo com a ponta dos dedos.
É vontade de ser feliz.
É ser feliz.
Não quero o passado de volta, quero um presente cheio de surpresas.
O relógio passa tão devagar e eu só quero saber o que vai acontecer.
Vai relógio, passa logo. Mas pára quando eu pedir pra parar...

Na hora do frio na barriga, e do coração disparado. Saudade disso...

quarta-feira, 19 de março de 2008

Rearrumação

Pode parar o mundo...eu não quero descer, mas quero que um monte de gente suba. Todas aquelas pessoas que eu via da janelinha enquanto eu passava. O mundo tava lotado e pesado, mas houve uma manutenção e ele tá cabendo tantas pessoas que até me surpreende. E pra isso nem precisou sair ninguém, só precisou rearrumar a disposição em que elas estavam.
"Você aí esparramado, senta direito! Ei psiu, você em pé, tem lugar pra sentar agora. Minha senhora, coloca sua mala no seu colo que ninguém tem que carregá-la pra você e ela tá ocupando o espaço de uma pessoa."
Pode subir que o mundo é seu.