quarta-feira, 19 de agosto de 2009


Colocar felicidade no papel. Taí uma tarefa dificil. Eu sei escrever o quanto eu odeio, o tanto que tenho medo, a dimensão da minha insegurança. Mas felicidade, por incrivel que pareça, eu acho que só sei sentir.

Ainda mais quando ela vem de mão beijada, alma lavada e peito aberto.

Natal em agosto, praia em dia nublado, pernas doídas, objetivos cumpridos e os amigos por perto.
Não quero muito mais do que isso. E o pouco mais que eu quero, está ali, esperando eu ir buscar.


5 comentários:

Anônimo disse...

Nunca entendi esse negócio de Natal em Agosto, but anyway...

Colocar a felicidade num papel é algo muito difícil, a tristeza é bem mais compartilhar, agora dividir a felicidade é algo mais difícil =/

Presto disse...

atreva-se sempre que quiser... obrigado pela visita!

ps: vc tb escreve muito bem o q sente! aho q estamos em ums sintonia parecida...

Presto disse...

"E que não faz sentido ganhar o mundo, se o melhor lugar que existe cabe na circuferência de dois braços a seu redor"

Gostei demais das tuas palavras!!

GUINA disse...

beijos, poeticamente beijos!

GUINA disse...

SÚPLICA


Quando o mundo se perpendicularizar
e suas extremidades formarem uma cruz
nos olhos há de restar apenas a fé pura
e no coração fazer reluzir essa fina luz

Quando o mundo for insuportável fardo
e os horizontes negros como tempestades
a esperança como elos deve atar a alma
mesmo sendo os olhos rios de lágrimas...

Quando o mundo nos deixar abandonado
essa é a hora da ressurreição sagrada
quando atada a alma, vida reinventamos


Basta a simples alegria sobre os campos
o olhar que segue alguma estrela vagante
para que transcendemos o mundo humano.

GUINA